Extremidad_lejana

Talvez um pouco mais de tempo. Ou talvez só mais uma vez. É uma dúvida que permanece. Talvez um pouco difícl de decifrar. Ou talvez seja transparente como água. É só pagar para ver. O que deve ser?

E deixa assim subentendido "Quando a gente conversa contando casos, besteiras Tanta coisa em comum Deixando escapar segredos e eu não sei em que hora dizer me dá um medo é que eu preciso dizer que te amo te ganhar ou perder sem engano eu preciso dizer Até o tempo passa arrastado só pr'eu ficar do teu lado Você me chora dores de outro amor se abre e acaba comigo E nessa novela eu não quero ser seu amigo É que eu preciso dizer que te amo te ganhar ou te perder sem engano Eu preciso dizer que te amo tanto... Eu preciso dizer Eu já não sei se eu tô misturando eu perco o sono lembrando cada gesto teu qualquer bandeira fechando e abrindo a geladeira a noite inteira Eu preciso dizer que te amo te ganhar ou te perder sem engano Eu preciso dizer que te amo tanto..." Cazuza

Esse é um momento que não apenas é vivdo, ele é sentido, ele é degustado, é cheirado. Dizer a verdade ou esconder o pedido de socorro? "Eu me joguei num labirinto Deixei de lado o que eu sinto Tão cego que ficava impossível Ir além do raso Eu me afoguei num mar de rosas Me enganei em verso e prosa Tão certo que já tava perto Me afastei, perdido" Jay Vaquer

Quem inventou a saudade? Quem inventou a lembrança? De onde saiu a morte? O que temos que nos impulsiona a nos apaixonar? Perguntas complexas. Resposta simples. Somos seres humanos. Feitos por Deus (pela crença). Somos animais de ilusão, de sentimentos, dores, amores e perdas. Somos de morte. Somos da morte. O que é a morte? Quem é a morte? O que ela faz nos tempos livres? Ela olha para nossos rostos de animais indefesos e sente (ela sente sim) nosso eterno amor, nossa eterna dor. Ela vê em nossos olhos os brilho e a falta dele. Ela ouve o ranger de nossos dentes. Ela percebe o tremor de nossas mãos. Ela toca nosso rosto e diz: "Não se preocupe, confiem em mim e deixe-me mostrar-lhe o que há de bom aqui." E quando conseguimos um pouco de coragem (porque para ouví-la precisamos de coragem sim), nos entregamos em seus braços, nos derramamos em seu colo e permitimos que ela nos leve para um "além mar", para um "além céu", para um "além nós"....

Quando estiver triste, sorria. Quando estiver feliz, sorria. Quando estiver com raiva, sorria. Quando estiver doente, sorria. E assim perderá os momentos naturais do ser humano. de tristeza, felicidade, raiva, dor... Somos seres de expressões faciais, seres de sentimentos. Então sejamos vivos, mostremos quem somos sem medo. Sejamos nós mesmos.

E é quando as águas inundam os olhos, quando o rosto fica vermelho, quando as mãos tremem e os pés ficam frios, quando o chocolate perde o sabor, quando o sorriso foge da boca, quando dói a boca do estômago dói também todo o corpo. É quando tudo isso acontece, que percebemos quão grande é nosso coração. É quando tudo isso acontece, que percebemos que nada dói mais que as palavras. Palavras. Levam dos céus com uma vírgula e devolvem ao inferno com um ponto.

“Nas horas tristes, filho, não diga nada. Coloque um silêncio bem alto no aparelho de som. E comece a escrever bem baixinho. (Chorar até que pode, desde que não lhe embace a vista). Só não pare: tristeza é pra escrever. Tome posse dessa dor que é toda sua. Até que passe e venha outra mais bonita." Cris Guerra - Para Francisco (blog) É, isso é fato, nas horas tristes, escreva!

E vem de longe E vem do alto E vem de dentro E vem do fundo E vem do doce pensar E vem do medonho tentar E vem do curioso querer E vem do melado sabor E vem do melódico ouvir E vem do ardente calor E vem do gostoso arrepio E tudo que vem de algo Vem, somente e simplesmente, Do puro e profundo AMOR!