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Mostrando postagens de julho, 2011

A comédia dramática que é o amor

Crônica do Amor Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beij...

Mudar dói, não mudar dói muito

(refrão) Não pense que o mundo acaba Ali onde a vista alcança Quem não ouve a melodia Acha maluco quem dança Se você já me explicou Agora muda de assunto Hoje eu sei que mudar dói Mas não mudar dói muito (parte falada) Dizia Erasmo de Rotterdan Que o pai da loucura é Platão A mãe dela é a juventude E dizem que teve um irmão Que batizou enstusiasmo E mora no Maracanã Passeia em casais abraçados E dorme no colo de Yansã A natureza não precisa de arte O amor não precisa do poeta Às vezes, é o porto que parte E é o alvo que procura a seta Talvez seja filosofia Talvez seja falta de assunto Mas não há quem dirá (quem diria) A verdade só, só junto Que junto a verdade aparece E ser só metade é ser só E só quem amou sabe disso Gigante olha a pedra e vê pó